Um dos fatores que
contribuem para disseminação do vírus da dengue em um determinado espaço
geográfico e dificultam as ações de vigilância e controle é a presença de imóveis
não residenciais de médio e grande porte com grande fluxo e / ou
permanência de pessoas, além da própria complexidade das edificações que, pelo
seu tamanho, estrutura ou localização, podem favorecer a proliferação do vetor.
Dentre esses tipos de
imóveis estão os prédios públicos, inclusive as escolas, cujas ações de
vigilância e controle vetorial são mais trabalhosas e complexas, exigindo uma
estratégia diferenciada.
No Programa de
Controle do Aedes aegypti do Estado
de São Paulo, desenvolvido pela Superintendência de Controle de Endemias –
SUCEN, esses imóveis são denominados IMÓVEIS ESPECIAIS, e as ações de
controle de criadouros visam evitar a proliferação do mosquito e,
conseqüentemente, reduzir o risco de transmissão e disseminação do vírus na cidade.
Dessa forma, em 2002,
os técnicos da área de educação em saúde da Superintendência de Controle de
Endemias – SUCEN produziram um material de apoio para as atividades nestes
imóveis denominado Guia Básico de Dengue, que contém orientações detalhadas sobre medidas
de controle dirigidas para órgãos públicos e privados, comércio empresas.
Com o intuito
de intensificar o controle da dengue e contribuir para a manutenção do ambiente
saudável, livre da infestação de mosquito Aedes aegypty.
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